Acordo
simplesmente sozinho
No
silencio da madrugada fria
Arrumo-me
rapidinho
Assim
começa um novo dia
Novo só
na data
Porque
vai ser tudo igual
No dia
que tem alguma mudança
Sou
assaltado por um marginal
Sai pelo
caminho sozinho
Pegar um
transporte sozinho
Ir
trabalhar sozinho
E segurar
o choro... sozinho
Não posso
e nem tenho tempo
Para
poder me lamentar
Porque se
eu lamento
Deixo de
estar a trabalhar
Depois,
um almoço sozinho
Depois
passo um tempo sozinho
Depois
pego o meu caminho
E volto a
trabalhar
No fim do
expediente
Vou
aventurar
Procurar
um ônibus doente
Para
tentar estudar
Nisso meu
corpo jovem
Já tende
a se cansar
Como se
eu fosse um velho
Que de
tudo tem que se responsabilizar
Luto
contra o sono
Para não dormi na aula
Para não dormi na aula
Mas é
inevitável
Não
consigo ouvir no que se fala
Depois,
pego meu ônibus
Para chegar em casa
Para chegar em casa
Com o
coração carregado
De dor e
magoa
Chegando
Todos vão
dormi
Me deixam
sozinho de novo
Só eu
faço companhia a mim
Antes de
deitar, ajoelho
E peço para não ser assim
E peço para não ser assim
Que Deus
alivie o peso
Que
recaiu sobre mim
Vou dormi
tarde e acordo cedo
Meus dias
são sempre assim
O ciclo
do meu desespero
É um ciclo sem fim
...
Acordo
simplesmente sozinho
No
silencio da madrugada fria
Arrumo-me
rapidinho
Assim começa um novo dia!
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