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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O Que?

Não entendo
Acho que não vou entender
Como se vive
Sem poder viver

Como se mata
Só por matar
Como se cala
Só por calar

Como deixamos
O barco correr
Contra nossa vontade
E sem merecer

Como se brinca
Com os sentimentos
Como destrói
E não tem lamento

Como se come
Sem trucidar
Como se para
De se bajular

Como o homem
Consegue amar?
Como se mente
Sem se preocupar...

Tempos

Abri os meus olhos
E percebi que mudou
Que está diferente
Tudo aquilo acabou

O passado é algo
Que me alegrou
O presente... É um fardo
Que ainda não passou

E não importa o quanto eu cante
Para esquecer
Sempre serei lembrado
Até eu morrer

E o futuro é fonte
Do meu sofrimento
É o fardo de hoje
Meu terrível tormento

Passos

Pouco a pouco
Eles são dados
Ficam no passado
Não dá para voltar

Pouco a pouco
Eles são deixados
E o vento os leva
Mas nunca os trará

Caminhos são muitos
Para traçar
Mas eles escolhem
Onde vamos chegar

Caminho inútil
Não chego a nenhum lugar
Mas eu sou o culpado
De o tomar