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sábado, 31 de julho de 2010

Conversa de V com Evey

V: Garanto q não vou lhe fazer mal.
Evey: Quem é Você?
V: Quem... Quem é só a forma que deve ter um porque, e o que eu sou é um homem de máscara.
Evey: Isso Eu já notei.
V: É claro que já. Não questionei seus poderes de observação. Apenas enfatizei o paradoxo de perguntar a um mascarado quem ele é.
Evey: Ah... tá.
V: Mas, nesta noite auspiciosa, que em lugar de um alcunha corriqueira, eu sugira o caráter dessa persona dramática. Vualah !
A sua vista um humilde veterano do Vaudeville trajado com vestes de vítima e vilão pelas vicissitudes do destino. Este semblante não me verniz da vaidade é um vestígio de Vox populi e agora vazia e esvaecida. Porem essa valorosa visitação de uma vexação passada se encontra vivificado e fez um voto de vencer os vermes venais e violentos que se valem do vicio e valorizam a violação violenta, depravada e voraz da vontade. O único veredicto é a vingança, a vendeta. Tida como votiva, não por vaidade, pois o valor e a veracidade de tal, devem um dia vindicar o vigilante e o virtuoso. rsrsrss. Verdade como esta vivida verborragia já se torna Vaz verboso. Permita que eu acrescente que é uma grande honra em conhecê-la. A senhorita pode m chamar de - V.

V: Lembrai, lembrai... O 5 d novembro. A pólvora, a traiçao e o ardil. Por isso não vejo como esquecer uma traição d pólvora tão vil.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Diário

Hoje pensei nela
Hoje a almejei
Hoje fui à janela
Mas hoje não a beijei

Sinto-me triste
Sozinho
Mas não quero desses seres
Nem um pouco de carinho

Quanto mais distante estou
Mas tenho forças
De enriquecer a esse amor

Loucuras numa escrita
Definem uma tristeza real
De uma pessoa perdida
Tentando buscar seu final

Então vejo que
Quem cansou de sua vida
Merece mesmo ter
A morte como amiga

Humano

Vida inexistente
Falsa liberdade
O que eu tenho?
O que será meu de verdade?

Mentir é muito feio
Mas é o único jeito
De não enlouquecer nesse meio
De seres imperfeitos

Falsos sorrisos
Falsas esperanças
Um falso amor
Por uma falsa criança

E quando cair a venda
Então vai se perceber
Que a humanidade não vale nada
Se no fim todos irão morrer

domingo, 25 de julho de 2010

Falso Frio

Noite de chuva
Frio intenso
Lembro-me de quando a solidão
Era o meu tormento

Falta-me um calor
Então me afundo
Em um rio de horror

Sinto se aproximar
A minha antiga companheira
Que poderá ficar comigo
A noite inteira

Então fecho os meus olhos
Deito em seus braços gelados
Fico pequeno
Sinto-me fraco

Lutando para aquecer sozinho
Um grande quarto
Ela gela o meu peito
Com um frio chato

Mas ela cessa o seu mal
Quando penso em você
Sinto que ela fica fraca
E começa a morrer

E eu a vejo ir embora
E esquenta o meu coração
Quando vejo pelas costas
Esta triste solidão

Impar

Pensei que os casais deveriam se amar
E que um deveria ao outro respeitar
Mas as coisas são bem diferentes
Só a solidão em minha vida se faz presente

O meu sonho desmoronou
Os meus planos, pó virou
Agora estou chateado
Tudo em minha vida deu errado

Estou pensando em uma maneira de viver
Pensando como lhe esquecer
Estou pensando em uma maneira de sobreviver
Pensando como lhe fazer sofrer

Coração pedra virou
O homem em fera se transformou
Vi que sou um grande nada
Que para os outros sou apenas uma piada

Vingança não é a solução
Mas só isso acalmará o meu coração
Que tem sede de lhe ver chorar
Pois a mim você soube magoar

Desespero

Aflição constante em meu peito
Será medo?
Algo que não sinto há muito tempo
Hoje me envolve como o vento
Assusta-me, faz o coração acelerar
Quando penso na idéia de você me deixar

Quanto besta eu estou
Deixando-me levar por isso que se chama Amor
Mas quem não se encantaria com você?
Até então amor inatingível,
Torturador, invisível!
Agora presente,
Palpável, envolvente

Se não fosse amor
Nunca teria a idéia intrigante
De abrir minha boca
E chamar-te de fascinante.

Você

Saudades de ti
E me encontro recortando
Uma foto sua
Olhando os seus olhos
Que brilham como a Lua

Queria está contigo agora
Beijar seus doces lábios
Relaxar e sonhar
Deitado em seus braços

Brincando de explorador
Viajando em suas curvas
Como se tu fostes minha raposa
E eu suas uvas

O Último Beijo

Olá, muito prazer
Um dia você teria que me conhecer
A última coisa que você verá
Cheguei a tempo e estou pronto para te levar

O que eu quero?
Só a sua vida
Tirar do seu peito
Toda sua alegria

O seu sorriso desfalece
Sinto o cheiro do medo
Isso me enlouquece

Minha alegria
É ver sua agonia
Sofrendo no seu último dia

E eu ao teu lado
Levando enriquecida
Aquilo que um dia
Chamastes de vida

Não se arrependa do que você não fez
Ou do que contigo fizeram
Pois os seus planos
Já eram

Não adianta chorar
Não adianta implorar
A sua vida hoje eu vim levar

Minha doce boca você tem que beijar
Na minha afiada foice você tem que passar
Minhas mãos frias você tem que tocar
Eu sou a morte e vim para lhe levar