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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Humano

Vida inexistente
Falsa liberdade
O que eu tenho?
O que será meu de verdade?

Mentir é muito feio
Mas é o único jeito
De não enlouquecer nesse meio
De seres imperfeitos

Falsos sorrisos
Falsas esperanças
Um falso amor
Por uma falsa criança

E quando cair a venda
Então vai se perceber
Que a humanidade não vale nada
Se no fim todos irão morrer

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