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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Marionete

Pensei não ter medos
Mas os tenho
Tenho medo do inevitável
Tenho medo do meu desempenho

Tenho medo do inevitável
Tenho medo de ser confundido
O medo de não ser admirável
O medo e não ser amigo

Medo, o medo imposto
Medo de ser controlado
Por uma sociedade
E depois ser morto

Já basta todo o sistema
Que manda em minha vida
E tenho que ter mais problemas
Não posso ter outra saída

Não quero ser um fantoche
Mas todos tendem a confundir
Liberdade de espaço cedido
Por controle eterno de mim

Não tentem me controlar
Não tentem me moldar
A vida nem minha é
Então, o que você quer?

Não sou e nem quero ser
Controlado por você
Nem por você, nem por ninguém
Isso não me faz bem!

Quem tem meu controle nas mãos
Deixar-me tomar decisão
Esse é meu controlador
Isso prova o seu amor.

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