Meu medo antigo
Hoje meu amigo
Hoje meu presente
Não sei mais quem é de quem
Ou se ainda está aí
Mas se estiver
Não se esqueça de mim
Ou deveria pedir-lhe para esquecer?
Não sei
Ando atordoado
Não sei o que devo querer
Refém de mim
Procuro você
Eu caço você
Eu vou te comer
Eu vou te esquecer
Pois vos esquecestes de mim
Se mantenha longe
Melhor assim
Eu vou ficar quieto
Pois vais que quebra meu teto
E cais encima de mim
Fique aí
Se chegares muito perto
Eu pegarei você
Agora você está só
Que irônico
Não deveria
Não posso mais está sozinho
Não quero mais seus carinhos
Mas não repudio você
Eu respeito você
Afinal todos temos nossos papéis
O seu é atormentar
Aliviar
Acalmar
Saiba que mesmo longe
Tu terás um amigão
Um admirador escondido
De ti, nobre solidão
Nenhum comentário:
Postar um comentário