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sábado, 25 de dezembro de 2010

Razão

O que dizer de ti
Que habita em poucos
Que pouco ti vi
Faz do homem um louco
E loucura é o fim!

Vi mais razão em um bêbado
Do que em mim
Fiquei tão desesperado
Que quase fugi

Mas acabou
Afinal, a manhã chegou
O efeito passou
E o bêbado
Que cambaleava na madrugada
Sua máscara usou

Esqueceu o que tinha falado
Tornou-se fechada
E afastou-se de ti

Bela Razão
Não deveria dar credito
Ao homem fétido
Sem coração

Pois raça pior
Não há de existir
Do que o homem sóbrio
Que se afasta de ti

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