Olho pela janela
Vejo o que preferia não ver
Um ser sem cautela
Digno de morrer
Quem sou eu para julgar
Mas não posso ficar calado
Tenho que me indignar
Saber que o sofrimento humano
Se dá pelo próprio homem
Que tende a ser insano
Monstros que apenas consomem
Mas, quem sou eu para julgar?
Ninguém
Tenho que me aquietar
E deixar a merda se espalhar
Tenho que ficar mudo
Tenho que ser conivente
Pois estou nesse mundo
De seres indecentes
Quem sou eu para definir decência?
Apenas mais um humano sujo
Que não consegue respeitar diferenças
E pensa que o fim é tudo
Um ser que não ver futuro
A essa raça de homens
Que devoraram uns aos outros
Para saciar sua fome
Nenhum comentário:
Postar um comentário